sábado, 27 de abril de 2024
sexta-feira, 26 de abril de 2024
aforismo
Um político não deve hostilizar as mentiras dos oponentes. Porque a verdade sobrevive muito melhor à mentira que ao silêncio.
quinta-feira, 25 de abril de 2024
quarta-feira, 24 de abril de 2024
terça-feira, 23 de abril de 2024
os cravos de abril e eu
É complicado.
Gosto muito de flores. De cravos vermelhos também, sobretudo pelo que por esta altura são símbolo.
Dito isto - e de pés bem firmes nesta empatia de que não os arredo-, não aprecio o neorrealismo faceiro com que adocicam o aparente mistério da sua aparição em ocasião tão lustre da nossa história mais recente.
Ora se tratou de uma pobre florista do Rossio que vivia com a mãe e a filha num pequeno quarto de umas esconsas águas-furtadas. E a quem naquela madrugada sobrou mercadoria. Ora de uma pobre operária despedida sem justa causa e que foi paga com cravos.
Em qualquer caso a senhora acaba sempre a distribuir graciosamente os cravos vermelhos na madrugada de abril.
São jornalistas que após investigação séria nos dão notícia destas histórias, uma ou outra ilustrada com a fotografia de uma senhora que, cinquenta anos depois, nos surpreende bem conservada.
O que me espanta é que nunca ninguém tenha dado conta da coincidência de ser precisamente o cravo vermelho o símbolo da revolução bolchevique e de na extinta URSS ser símbolo de todas as festas e efemérides a ela associadas.
Gosto muito de flores. De cravos vermelhos também, sobretudo pelo que por esta altura são símbolo.
Dito isto - e de pés bem firmes nesta empatia de que não os arredo-, não aprecio o neorrealismo faceiro com que adocicam o aparente mistério da sua aparição em ocasião tão lustre da nossa história mais recente.
Ora se tratou de uma pobre florista do Rossio que vivia com a mãe e a filha num pequeno quarto de umas esconsas águas-furtadas. E a quem naquela madrugada sobrou mercadoria. Ora de uma pobre operária despedida sem justa causa e que foi paga com cravos.
Em qualquer caso a senhora acaba sempre a distribuir graciosamente os cravos vermelhos na madrugada de abril.
São jornalistas que após investigação séria nos dão notícia destas histórias, uma ou outra ilustrada com a fotografia de uma senhora que, cinquenta anos depois, nos surpreende bem conservada.
O que me espanta é que nunca ninguém tenha dado conta da coincidência de ser precisamente o cravo vermelho o símbolo da revolução bolchevique e de na extinta URSS ser símbolo de todas as festas e efemérides a ela associadas.
Como a comemoração dos aniversários de Josef Stalin, por exemplo.
segunda-feira, 22 de abril de 2024
domingo, 21 de abril de 2024
sábado, 20 de abril de 2024
sexta-feira, 19 de abril de 2024
quinta-feira, 18 de abril de 2024
quarta-feira, 17 de abril de 2024
terça-feira, 16 de abril de 2024
segunda-feira, 15 de abril de 2024
domingo, 14 de abril de 2024
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